Tudo é demorado no Beira-Rio.
Após a troca de comando técnico, que demorou seis jogos sem vitória, agora o Inter altera a estrutura do departamento de futebol, com a saída de Carlos Pellegrini e a chegada de Vitorio Piffero, que vai acumular funções.
Como ninguém consegue assoviar e chupar cana ao mesmo tempo, melhor seria o presidente botar o bloco na rua e se virar para achar alguém que possa assumir o vestiário e colocar ordem na casa.
Beiradas – Verdade que o Cruzeiro está muito mal, mas a maior das verdades é que o Santos, de novo, fez a sua parte, ganhou três pontos e assumiu a vice-liderança do Brasileirão. Pelo andar da carruagem, se não perder mais gente neste final de janela, o Peixe vai estar na briga para colocar a mão no caneco.
Bipolar – Está mais do que confirmado. Uma semana atrás, em um jogo que parecia cabeludo, o Grêmio mandou em campo, fez uma atuação de luxo, liquidou o São Paulo e deixou o seu povo esperançoso. Agora, contra o lanterna América-MG, o Tricolor jogou quase nada, com um desempenho ruim, que custou a chance de acabar a rodada com pontuação de líder. Enquanto se comportar como bipolar, a dúvida sobre o que pode acontecer seguirá no ar.
Alívio – Nada está resolvido. Mas dá para dizer que o Botafogo vai passar dias mais tranquilos depois de derrotar o então líder Palmeiras. Com a vitória, o Fogão chegou aos 20 pontos, afastou-se da pior zona da tabela e passou a acreditar que, apesar de seus muitos problemas, vai se manter na elite no próximo ano.
*Diário Gaúcho