Se a solidez defensiva que garantiu ao Juventude o quarto jogo seguido sem sofrer gols na Série C, contra o Guarani na tarde de sábado, passa segurança ao torcedor, na mesma medida passa a preocupar a pouca produtividade ofensiva do time de Roger Machado. O empate em 0 a 0 contra o time paulista evidenciou a dificuldade da equipe em transformar posse de bola ofensiva em situações reais de gol. Convertê-las em bola na rede tem sido ainda mais dramático. Nesta Série C, foram apenas dois gols marcados em quatro jogos.
As poucas chances criadas contra o Guarani ficaram restritas ao primeiro tempo. Na segunda etapa, os jogadores alviverdes sequer entraram na área adversária. Para o treinador, o sucesso da defesa deve ser valorizado:
- Quando você não consegue fazer, é importante não sofrer. A minha formação, especialmente no segundo tempo, com o Cassiano e depois o Brenner se aproximando do Macena, foi para continuar pressionando em busca do gol, mas sem descuidar da marcação. Uma defesa sólida é a base de qualquer equipe. Precisamos encontrar o equilíbrio entre continuar não sofrendo, mas conseguir marcar os que nos darão as vitórias - afirmou Roger após o jogo.
Pela segundo jogo consecutivo, o técnico optou pela saída de Yann no intervalo. Dessa vez, para promover a entrada de Jardel. As alterações - Bodini também entrou no lugar de Rogerinho - surtiram pouco efeito, mas foram explicadas por Roger.
- O Yann participou bem das ações ofensivas, ajudou a articular para levar o time à frente, mas recebeu marcação individual do volante deles e procurou poucos espaços para sair. Com isso, a gente não conseguia progredir em campo. As mudanças foram para descentralizar as ações, tentando partir dos lados para o centro e assim tentar criar as situações de gol - analisou o treinador.
No Jaconi
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