Um dos jogadores mais experimentados em clássicos Ca-Ju no atual elenco alviverde, o centroavante Zulu chega em bom momento para a partida desta quarta-feira. Artilheiro alviverde no Gauchão com seis gols, o Rei também está na briga pela artilharia geral do campeonato. Tem um gol a menos do que o gremista Barcos. Porém, afirma que a corrida pelo prêmio individual não aumenta sua motivação.
- Estar nessa briga s[o é bom quando a equipe está vencendo, pois quando o time não está bem, ser aquele que faz os gols não influencia muito. O que mais importa é fazer bom jogos e conseguir os resultados que nos permitem ir atrás dos nossos objetivos - pondera.
Mas se quando a bola rolar Zulu será o principal alvo da marcação grená, do outro lado um velho conhecido do centroavante terá que receber marcação à altura. Companheiro de Júlio Madureira no Alfredo Jaconi em 2011 _ ano em que a dupla marcou junta 22 gols no Gauchão e na série D -, o alviverde ressalta a necessidade de não dar espaço para o camisa 10 do Caxias.
- É um atacante muito perigoso. Tive a oportunidade de jogar junto com ele e se trata de um atleta que protege muito bem a bola e finaliza bem com ambas as pernas. Precisamos estar muito atentos para que ele não nos surpreenda - alerta.
Em um jogo que já era cercado de expectativa por ocorrer durante a Festa da Uva e cujo interesse aumentou muito devido às trocas no comando técnico e às vitórias obtidas pela dupla no fim de semana, Zulu projeta um clássico disputado em alto nível e sem favoritos:
- As duas equipes chegam em condições iguais, por isso acredito que vai ser um grande jogo. Quem ganha com isso é o torcedor. Quanto a nós, temos que continuar com o mesmo espírito e motivação, para retomar o crescimento na competição, bem como foi no início, quando vencemos duas fora de casa. Por outro lado, sabemos que o Caxias também estará muito motivado e vamos encontrar muitas dificuldades.
Responsável por dois terços dos gols marcados pelo time no Gauchão, Zulu consegue manter a regularidade mesmo quando o time vai mal e deixa sua marca até quando as chances de gol são raras. Manter o faro de artilheiro é o mais importante:
- Não tenho a vaidade de jogar bem. Eu quero fazer gols e ajudar minha equipe.
Vice-artilheiro do Gauchão
Boa fase de Zulu é arma do Juventude no Ca-Ju: "Não tenho a vaidade de jogar bem. Eu quero fazer gols"
Centroavante reencontra ex-parceiro de ataque de 2011, Júlio Madureira, agora do outro lado
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