Do vestiário para fora, de fora para dentro do vestiário, a frase mais usada por jogadores, comissão técnica e dirigentes é esta: "Eu acredito". Mas não aquele "Eu acredito" dito só por dizer. É um "Eu acredito" por convicção, saindo do coração, passando pela garganta engasgada e chegando na boca com raiva. Do último reserva ao mais titular de todos, do massagista ao presidente, de Douglas a Charles Chad e principalmente do técnico Picoli:
- Eu já disse no vestiário: se alguém jogou a toalha, pode falar para a direção que quer ficar em Caxias do Sul, pode ir embora, pode tirar férias, não tem problema. Eu não me entrego, eu não nasci para isso. Minha característica como atleta já era de superação, de ter de me virar, porque eu não jogava porcaria nenhuma. Tive que trabalhar muito para conseguir o que consegui. Como técnico, tenho convicção no meu trabalho. Eu não trabalho para ficar no meio do caminho.
Assim, o treinador grená avisou para quem acha que já está tudo resolvido e que não há a mínima chance de acesso no Pantanal mato-grossense. Abatido, cansado e com a cara amarrada, Picoli obrigou-se a se reerguer minutos depois da pior e mais doída derrota do Caxias em pouco mais de um ano de trabalho. Porque ele acredita:
- Eu tenho um pepino do tamanho da minha capacidade para resolver. Eu não me entrego quanto a isso porque eu já vivi tanta coisa no futebol. É possível reverter, eu acredito!
Eu acredito!
Técnico do Caxias avisa: "Se alguém jogou a toalha, pode ir embora, pode tirar férias"
Picoli acredita na superação e na convicção do trabalho para conquistar o acesso
Adão Júnior
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