Picoli faz duras críticas a imprensa e torcida e defende que Caxias pode garantir o acesso à Série B

Depois da pressão e das críticas recebidas após a derrota do Caxias para o Luverdense, no Estádio Centenário, por 2 a 1, acabou-se a paciência de Picoli. O comandante grená teceu duras palavras a torcida e imprensa, em coletiva, na tarde de terça-feira.

O técnico valorizou o trabalho do grupo e considera que a falta de apoio depois da derrota não é novidade, já que o time chegou onde chegou apenas pelas próprias pernas.

- Mais uma vez, vamos para o jogo só com o vestiário (comissão técnica e jogadores) para decidir. Foi assim o campeonato inteiro. O vestiário vai mais uma vez fazer por si só - defendeu.

Pode ser estratégia de quem quer tirar o foco, mas o desabafo vem em momento em que time e comissão técnica resolvem se fechar em busca do grande objetivo: o acesso. 

Para ele, os jornalistas têm avaliado as partidas como se fossem torcedores. Faltam critérios. 

- Temos que acabar com essa hipocrisia. Tem que ter critério. Não pode julgar com a emoção de torcedor. Uma coisa é ter critérios, outra é ter preferência. Aí é gosto pessoal do jornalista e não uma avalição do que está acontecendo. O jogador que faz mais a bola chegar, não foi bem. Apontam quem deveria ter saído, quando era outro que estava mal. Se querem direcionar a crítica, que seja para mim. Depois de domingo, posso estar fora - disse aos repórteres.

À torcida grená, a crítica foi sobre aqueles que surgem apenas nos momentos considerados bons e ainda querem cobrar que o time esteja melhor.

- Por que só aparece na hora boa? Enchem o estádio agora. A diretoria se quebrando para levar o time em frente. Não ajudam em nada e querem cobrar? - questionou Picoli.