Há pouco mais de 20 anos, a água mineral era considerada remédio. Os médicos receitavam a bebida para o paciente tomar. Atualmente, o líquido virou alimento e uma necessidade, já que a qualidade da água que chega às torneiras é muitas vezes questionada. O assunto foi tema de um workshop realizado ontem na feira Envase Brasil/Embala Sul.
O presidente da Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam), Carlos Alberto Lancia, disse que vinho e água caminham juntos.
— As duas bebidas são bíblicas. Há 25 anos, água mineral só era encontrada em farmácias — destaca.
O Brasil consome por ano 16 bilhões de litros – média de 50 litros por pessoa. No RS, o consumo alcança o número de 80 milhões de litros/ano. Para o presidente da Associação Gaúcha dos Envasadores de Água Mineral (Agedan), Manoel Dirceu Neto, o mercado gaúcho cresce 10% ao ano. Em parceria com o governo brasileiro, as associações estão desenvolvendo o selo fiscal. Ele será colocado nas tampas dos garrafões (bombonas) para garantir que as embalagens não sejam violadas.
Lancia e Neto asseguram que a qualidade das 600 fontes brasileiras de água (25 no RS) são de boa qualidade.
— Nossa fiscalização é muito rígida — assegura Lancia.
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