Trabalhadores de sete empresas do grupo Randon, de Caxias do Sul, votam nesta sexta-feira se aceitam estender flexibilização de jornada por mais três meses. A proposta é ampliar o período de jornada reduzida que já estava ocorrendo entre abril e junho. Dessa forma, os funcionários não trabalhariam por até cinco dias por mês em julho, agosto e setembro. Metade das horas não trabalhadas serão descontadas dos funcionários e outra metade será abonada pela empresa.
A medida atinge a Randon Implementos de Caxias do Sul e de São Paulo, a Randon Veículos, a Master, a Suspensys, a Castertech e a JOST. A Randon Implementos de Chapecó, em Santa Catarina, que fez a flexibilização durante três meses, não está incluída nessa nova votação. Outras empresas do grupo que atuam em áreas menos afetadas pela crise também não terão o regime: a Fras-le, a Randon Consórcios, o Banco Randon, e a Suspensys unidade Resende.
A proposta de flexibilização precisa de, pelo menos, 62% de aprovação dos funcionários para vigorar. Conforme o gerente executivo de Recursos Humanos das empresas Randon, Daniel Ely, se a medida for aprovada, o grupo irá somar 15 meses de esforços internos para minimizar os impactos da crise, que incluíram flexibilização, férias coletivas e folgas em feriados, desde junho do ano passado.
Outras grandes empresas da cidade, a Marcopolo e a Agrale, também já estenderam por mais três meses o período de flexibilização de jornada neste ano, além dos três previstos inicialmente.