O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) notificaram as sete empresas concreteiras (que fornecem concreto usinado às construtoras) da região para que compareçam em audiência pública no dia 29 de maio, às 14h, na sede do Sinduscon Caxias. O procurador do Trabalho Ricardo Garcia esclarece que a audiência debaterá as condições de segurança dos empregados das concreteiras no momento da entrega do produto na obra.
- Tais empregados estão sujeitos a todo tipo de acidente, especialmente queda em altura, pois eles têm que acompanhar o despejo do concreto sobre a laje dos pisos onde será usado o produto e, portanto, expostos aos riscos que a obra não elimina - explica.
Será exigido das concreteiras que procedam ao descarregamento do concreto somente se a obra oferecer condições de segurança a seus empregados.
O gerente regional do Trabalho e Emprego, Vanius Corte, adianta que um dos objetivos da audiência é tornar as concreteiras parceiras da fiscalização.
- Nós vamos explicar que, após a audiência, os auditores-fiscais passarão a seguir as concreteiras no caminho até a entrega do concreto aos clientes, os canteiros de obras. Caso as construtoras não estejam em dia com as normas de segurança do trabalhador, vamos impedir as concreteiras de descarregarem o produto. Ninguém vai querer ter prejuízo. Atualmente, o concreto terceirizado é mais barato. A pressão auxilará a fiscalização _ defende.
O presidente do Sinduscon Caxias, Valdemor Trentin, enfatiza a importância do encontro, para que os participantes possam obter esclarecimentos das autoridades responsáveis pela fiscalização nas obras.
Condições de segurança
Concreteiras são notificadas para audiência pública em Caxias
Objetivo é discutir os riscos de acidente na entrega do produto em obras
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