O caxiense desembolsou R$ 583,50 para adquirir a cesta básica em outubro, aumento de 0,43% em relação a setembro, quando custava R$ 580,99. O incremento corresponde a R$ 2,51, contra um acréscimo de R$ 6,16 do mês de setembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da UCS.
Em outubro, o custo com alimentos subiu 0,77% em relação ao mês anterior, passando de R$ 469,98 para R$ 473,61. Já o custo com produtos não-alimentares despencou 1,02%, passando de R$ 111,02 para R$ 109,89. Dos 47 produtos que compõem o rancho, 24 aumentaram de preço, representando 51,06% dos produtos, 21 tiveram os preços médios reduzidos e dois permaneceram com seus valores inalterados.
Os produtos com preços majorados contribuíram com 1,81 ponto percentual para o aumento do custo, enquanto aqueles que sofreram diminuições de preços colaboraram com -1,37 ponto percentual para sua redução.
Nos primeiros 10 meses do ano, o custo dos produtos essenciais acumula elevação de 5,29%.
O forte aumento da cesta nos últimos meses decorre principalmente da queda de oferta de produtos agrícolas, o que puxa para cima seus preços, em função de problemas climáticos. O incremento da exportação de alguns itens, como o arroz, contribuiu para alta no valor.
O período de estiagem nos Estados Unidos provocou o aumento na demanda internacional por produtos agrícolas, como milho, soja e trigo, cuja elevação foi repassada nos custos de produção do mercado doméstico de farinhas e derivados, além de carnes.
NO CARRINHO
Os cinco produtos que mais contribuíram para o aumento da cesta:
:: Alface (pé) 21,89%
:: Cebola (kg) 11,80%
:: Salame (kg) 10,52%
:: Erva para chimarrão (kg) 10,47%
:: Refrigerante 8,31%
Os cinco produtos que mais frearam a alta da cesta:
:: Creme Dental (90g) -5,74%
:: Café solúvel (100g) -6,60%
:: Papel higiênico (4 rolos) -7,38%
:: Maçã nacional (kg) -10,57%
:: Salsichão (Kg) -11,67%