Com a desaceleração dos negócios envolvendo veículos seminovos, embalada pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a venda de carros novos, as revendas precisaram buscar saídas para continuar no páreo.
A principal aposta é a busca por preços mais competitivos, para mostrar ao comprador que o veículo usado pode ser um bom negócio. A questão do preço diferenciado, para poder fazer frente aos veículos novos, é um dos pontos comuns defendidos pelas lojas da cidade. Segundo Luciano Perlin Müller, diretor de veículos usados do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios (Sincopeças-RS), a medida de readequar valores foi fator determinante para os negócios.
- Com a redução do IPI as revendas reduziram seus preços, algumas chegaram a baixar entre 15% e 30% o valor dos seus veículos, para poder competir. No primeiro momento o novo reduzia o valor e o seminovo continuava com o mesmo. Nesse segundo momento, as revendas começaram a se adequar - avalia.
A dificuldade em conseguir crédito também é um dos pontos que têm dificultado a vida das revendas, e afastado compradores. Essa medida é consequência da inadimplência registrada pelos bancos nos últimos anos, quando o crédito foi facilitado, e muitos financiamentos de veículos não foram pagos. Agora, a exigência para a tomada de crédito é maior, e por isso algumas revendas têm buscado alternativas.
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