Bom Dia! Acordando com o coração agradecido: Obrigado, Senhor, pelo mês de fevereiro, que chegou ao seu final... As realizações foram muitas... Agora é hora de ‘abraçar’ a normalidade e seguir em frente! Vai dar certo!
“Não se despedace para manter os outros inteiros.” (A.D.).
A vida encontra sua própria realização, através da doação. Sempre haverá uma causa que justifique a existência, pois não há vida sem propósito. O amor que perpassa o ato de existir, faz com que a vida seja gasta por uma causa. Doar-se não é uma obrigação, mas certeza de felicidade. Porém, como em tudo, os limites devem estar sempre presentes. O amor próprio não pode ser desconsiderado. É necessário permanecer inteiro, harmonizado e equilibrado, independentemente da situação.
Muitas pessoas cansam e até se decepcionam, por se doarem mais do que as próprias possibilidades. O cansaço tem invadido o coração de muitas mães, por exemplo, que poucas vezes são reconhecidas por tudo o que fazem pelos filhos. Conservar-se inteiro é uma decisão digna e justa. Normalmente a maior dificuldade reside em ajudar aqueles que não se ajudam. Por mais que a pessoa faça, a satisfação nunca ganha espaço no coração daqueles que pouco ou nada fazem por si próprios. É maravilhoso fazer o bem, mas há um limite instituído pelo bom senso.
Quem ultrapassa tais limites, isto é, ajuda numa proporção maior do que é justo, normalmente experimenta a decepção e a frustração. Nem todas as doações auxiliam realmente, pois há um limite que pode identificar o encontro da ajuda dos outros e a própria autoajuda. O afeto é capaz de dar brilho à convivência. Porém, quem ama também deve saber dizer não. Não estender a mão, em algumas situações, é estar ensinando o outro a caminhar com as próprias pernas. Em tudo na vida é imprescindível entender de limites.
No final de cada dia, é muito importante sentir-se inteiro e alegre por ter dado o melhor. Não se despedaçar é justo, digno e certeza de que o amor descobriu a justa medida. Bênçãos! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!