Considerados representantes de uma MPB maldita, justamente pela maneira de fazer e divulgar arte, os compositores Jards Macalé, Itamar Assumpção e Sérgio Sampaio são lembrados na edição do projeto Som do Verbo que ocorre nesta terça. O encontro está marcado para as 20h, na Do Arco da Velha Livraria e Café (Rua Os 18 do Forte, 1.690). A entrada é franca.
O poeta Marco de Menezes e o jornalista Nivaldo Pereira comandam o encontro musical, revelando detalhes da biografia de Macalé, Assumpção e Sampaio. Para lembrar de algumas canções dos homenageados, foram escalados Tita Sachet, Lázaro Nascimento, Beto Scopel, Tomás Seidl e Vinicius Rocha.
- O repertório não terá somente clássicos, mas as músicas mais representativas na carreira dos três - diz Marco de Menezes.
Saiba um pouco da história dos homenageados
Jards Macalé: carioca, nascido em 1943. Tocou e produziu com artistas como Maria Bethânia, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Hermeto Paschoal, Paulinho da Viola e Luis Melodia. Tem 11 discos gravados e atua ainda produzindo trilhas de cinema, teatro e como poeta. Entre suas composições mais conhecidas estão Vapor Barato e Mal Secreto.
Itamar Assumpção: paulista, morreu em 2003. Considerado um dos mais importantes expoentes da Vanguarda Paulista, fundiu samba, rock, blues e funk em seus mais de 10 álbuns lançados. Entre seus trabalhos mais significativos, está a trilogia Bicho de Sete Cabeças, na qual é acompanhado pela banda Orquídeas do Brasil.
Sérgio Sampaio: capixaba, morreu em 1994. Foi descoberto por Raul Seixas, de quem se tornou amigo e parceiro musical no disco Sociedade da Grã-Ordem Karvenista, de 1971. O primeiro LP de Sampaio tem o nome de uma de suas canções mais reverenciadas, Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua. Lançou apenas três álbuns.
