Um equívoco presente no texto do edital Criação e Formação - Diversidade das Culturas, executado pela Fundação Marcopolo com recursos da Lei Aldir Blanc, tem gerado transtorno e críticas por parte dos participantes. O formulário de inscrição trazia a sigla LGBTQIA+, ao invés de “mulher trans/travesti” e “homem trans”, como prevê a regra do edital. O comunicado publicado pela Fundação Marcopolo explica que a falha “gerou uma classificação final em desacordo com o regramento”. Desta forma, foi preciso revisar o processo e entrar em contato com os 35 proponentes de projetos selecionados como cotistas LGBTQIA+. Apenas quatro deles atenderam às cotas previstas. Os demais foram listados na classificação geral de pessoa física (não cotista), como suplentes.
A decisão gerou revolta por parte desses proponentes que, agora, trabalham para mover uma ação de reparação judicial. Eles argumentam que o equívoco foi reiterado durante todo o processo, sendo que os autodeclarados LGBTQIA+ já haviam até mesmo assinado contrato. A Fundação Marcopolo se desculpou pelo erro.