Teve samba e suingue na entrega do troféu Oscarito a Edson Celulari, realizada na noite da segunda-feira. O ator foi recepcionado no palco por um personagem que revisitou um de seus papéis mais clássicos do cinema, o boêmio Max Overseas, do longa Ópera do Malandro. Ele entrou na dança e mostrou que ainda tem muita malemolência, mesmo 33 anos depois do longa dirigido por Ruy Guerra.
– De mãos dadas com o Oscarito, ninguém me segura – brincou ele, já com o troféu em mãos.
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Comemorando 40 anos de carreira, Celulari citou o Festival de Cinema de Gramado como um local de resistência, encontro e discussão. Contou que logo vai se lançar como diretor e agradeceu a homenagem em solo gaúcho, onde cultiva muitos amigos.
– É muito importante esse prêmio, não só para mim, mas para o artista brasileiro. A gente luta tanto para fazer o que faz, a gente tem muito ainda por fazer, acho que esse reconhecimento me levará para mais 40 anos adiante – disse.
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