Marieta Severo foi uma das estrelas mais tietadas do fim de semana em Gramado. Ela passou pelo tapete vermelho ainda na sexta-feira, para lançar A Voz do Silêncio, concorrente da mostra de longas brasileiros no qual interpreta uma mãe mergulhada em remorso e desequilíbrios psíquicos. No sábado, ela também circulou pela cidade e falou com a coluna sobre o seu apreço pelas linguagens da televisão, cinema e teatro.
— Acho que tive a sorte, nestes 51 anos de produção, de transitar pelas três coisas. Estreei, aliás, já intercalando as três no mesmo ano. Eu fiz cinema ensaiando teatro e em seguida fui fazer O Sheik de Agadir (sua primeira novela na Globo), parece que já me abriram essas portas. Então, poder passar de um para o outro é o melhor que todo ator pode fazer. Acho muito bom quando você pode transitar, porque cada um te solicita de um jeito, te dá um tipo de bagagem. Agora fiz um ano de televisão, fiz uma personagem significativa, uma vilãzona (a sanguinária Sophia, de O Outro Lado do Paraíso), agora volto ao cinema e farei mais dois filmes. O bom é isso, uma coisa complementa outra — contou ela, que deve participar, em setembro, de um filme dirigido por Maria de Medeiros (também conhecida por ter atuado no clássico Pulp Fiction), e emenda depois o primeiro longa de Zeca Buarque.
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