A Câmara de Vereadores, que tem sido um dos espaços de articulação do Conselho Municipal de Política Cultural de Caxias do Sul (CMPC) em períodos de polêmicas e cortes de verbas públicas, foi palco ontem para a leitura de um manifesto pela cultura. O documento, escrito a várias mãos, foi lido pela presidente do conselho, Cecília Pozza, e detalhou caminhos percorridos pelo grupo na luta pelos direitos da comunidade caxiense à uma cultura plural. Foram citadas polêmicas recentes envolvendo o Financiarte, por exemplo (cujo edital 2018 ainda não foi disponibilizado e, daqui para frente, não tem mais obrigatoriedade de verba mínima ligada a receita proveniente de impostos).
Abaixo, um trecho do texto do documento:
“A sociedade caxiense – e a comunidade da rede da produção artística – têm acompanhado cenas, nunca antes presenciadas em nossa querida Caxias a partir deste novo ambiente de gestão. Os fatos falam por si! Direitos históricos, conquistados coletivamente, vêm sendo usurpados, vilipendiados à portas fechadas”.
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