Espécie de “mão santa” da produção musical no Brasil com 40 anos de experiência na área, o paulista Pena Schmidt vem a Caxias a convite do Festival Brasileiro de Música de Rua. Afinal, uma programação que prioriza novidades sonoras não pode deixar de falar sobre a sustentabilidade nesse universo. Schmidt tem total condições para trazer um panorama amplo, já que acompanhou as mudanças do setor. O currículo dele inclui desde o cargo de técnico de som nos primórdios do Mutantes, a produção de discos icônicos como o Cabeça Dinossauro, dos Titãs, até a coordenação de festivais como Hollywood Rock e Rock in Rio. Na era de ouro das gravadoras, esteve à frente da Continental Discos, WEA e Som Livre. Com as mudanças no setor fonográfico, embrenhou-se ainda na Associação Brasileira da Música Independente.
O papo com Schmidt será realizado na Incubadora da Música, em dois momentos distintos. O primeiro, às 19h de sexta, na Fabbrica, vai propor um diagnóstico da cena; enquanto o segundo, às 10h de sábado, na Sala 111 do Bloco F, vai oferecer ferramentas e estratégias para turbinar a cena.