O modo artificial com que as relações se desenvolvem nos dias de hoje é o mote do curta Lithium, que foi rodado na Capital nos primeiros dias de janeiro. O filme aborda a relação perigosa entre os relacionamentos interpessoais e a tecnologia, que, ao mesmo tempo em que facilita a conexão entre as pessoas, também torna as experiências cada vez mais artificiais.
O trabalho é uma parceria entre Marco Souto e Tiago Cecconello, publicitários e roteiristas de Caxias do Sul, e Mirela Kruel, diretora cinematográfica porto-alegrense, que já haviam trabalhado juntos no filme Kátharsis, que foi selecionado para o Festival de Gramado e outras mostras nacionais e internacionais.
Dessa vez, o desafio foi realizar um curta de 1 minuto, inteiramente gravado com smartphone, com a finalidade de inscrevê-lo em mostras específicas para este formado – o trio aguarda resultados de dois festivais em que já foi inscrito.
Completam a equipe de Lithium o diretor de fotografia, Eduardo Rosa, a figurinista, Julia Webber, o montador, Filipe Barros, a produtora de áudio, Bafo na Nuca Música, todos de Porto Alegre, e os profissionais Otávio Ramos, computação gráfica, e Felipe Tomazzoni, designer, ambos de Caxias.