A polêmica envolvendo a possível retirada da Casinha do complexo da Estação Férrea de Caxias, pedido formalizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), ganha novo desdobramento nesta quarta. O palco, que lembra as clássicas varandas das casas americanas onde os blueseiros se reuniam para tirar um som, se tornou um xodó do Mississippi Delta Blues Festival. Ela acabou se mantendo no espaço desde sua instalação, em 2010. Convocada pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, a reunião extraordinária pública será às 16h desta quarta, na Sala de Reuniões Geni Peteffi da Câmara de Vereadores. A entrada é aberta à comunidade.
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– É um chamamento para dialogar sobre o local, uma conversa entre as entidades, para que as secretarias da Cultura e do Turismo possam colocar sua opinião. Mesmo por estar dentro de um patrimônio, não dá para ignorar que existe uma manifestação pública da comunidade, é preciso dar atenção isso, que a decisão seja tomada respeitando a todos – diz Marivania Sartoretto, empresária do setor do turismo que tem atuado em defesa da permanência da Casinha na Estação.
O acordo entre o festival e a Secretaria da Cultura prevê que toda a estrutura montada na Estação Férrea seja retirada dias após o término do evento. Uma das justificativas para manter a Casinha poderia ser um projeto de ocupação permanente do palco. Na última edição do MDBF, o termo “salvem a Casinha” foi bastante difundido. Rolou também um abaixo-assinado físico e online.