Fabio Marcoff estava em dois dos filmes que concorriam em Gramado. Em O Roubo da Taça, fazia um contrabandista argentino que planeja a derreter a Jules Rimet. Em El Mate centraliza a ação como um matador de aluguel desastrado.
Independentemente de prêmio ou não, das cobranças de indefinição de gênero específico para o longa dirigido pelo amigo Bruno Kott, estava pra lá de feliz.
– O filme está no lucro total, alimenta a minha alma. Me senti tão feliz, tão tranquilo. Foi algo que fizemos com paixão, tesão – disse ele, argentino que vive há 14 anos em São Paulo.
Também conhecido pela hilária série No Divã do Dr. Kurtzman, exibido pelo Canal Brasil, à pedido da coluna “possuído” pela aura de Kurtzman, ele diagnosticou tratamentos para dois personagens da cena política brasileira, Dilma Roussef e Eduardo Cunha.
– Tentaria vender um figurino novo para Dilma, de forma que ela trabalhe a dissociação do personagem. Cunha precisaria de um banho de imersão, um escalda-pé de brigadeiro, para ver a vida mais doce, mais simples.
E para o próprio Kurtzman?
– Ele gostaria de um banho ritualístico na piscina do mestre Zé Celso, no Teatro Oficina.