Nem sempre a continuidade a um bom trabalho é algo tão fácil. Manter a régua alta é o primeiro desafio de Jair Ventura nesta reta final de primeiro turno do Brasileirão.
É claro que as comparações com o antecessor Roger Machado são naturais. E fazem parte do processo. Da mesma forma como aconteceu na troca de comando do início da temporada, na saída de Thiago Carpini.
Diferentemente do que ocorre em grande parte das mudanças de comando, Ventura chega em um time confiante, motivado e organizado. Se a mobilização coletiva está em alta, algumas peças que podem ter ficado em segundo plano com Roger vão querer mostrar serviço. O mesmo vale para os reforços mais recentes.
A boa notícia para o torcedor jaconero é que não houve uma ruptura de ideias, tampouco uma saída traumática do antigo comandante. Sendo assim, a tendência é que o Juventude de Jair Ventura siga pelo mesmo caminho, tendo dificuldades por conta das suas limitações, mas encontrando forças no crescimento coletivo e nas valências individuais.
O jogo diante do São Paulo será uma estreia complicada, contra um rival extremamente competitivo e muito bem organizado por Zubeldia. É mais uma oportunidade para surpreender, como o Juventude já fez tantas vezes nesta temporada. É também a chance de Jair Ventura dar o seu cartão de visitas, mesmo longe de casa.