O futebol nem sempre é justo. E isso foi deixado claro outra vez na noite desta quarta-feira (20) no Alfredo Jaconi. O Juventude jogou mais, produziu, teve uma atuação coletiva muito interessante, mas acabou saindo de campo lamentando o empate em 2 a 2 com o São Paulo.
Mesmo com uma equipe modificada e com linhas um pouco mais baixas na marcação nos minutos iniciais, os comandados de Eduardo Baptista não alteraram a postura. Agressivo na marcação e com velocidade no ataque, o time cresceu com as entradas de Pitta e Óscar Ruiz, autores dos gols no primeiro tempo. Sabedor da qualidade técnica do adversário, mas ciente das suas fragilidades defensivas, o Ju sou entender o duelo e fez 2 a 0 com imposição.
Na segunda etapa, o gol de Arboleda, logo no início, poderia mudar a estratégia alviverde. Não aconteceu. Mesmo com uma queda técnica e com o São Paulo mais organizado, o Juventude criou boas chances para ampliar. No final, acabou penalizado por um lance interpretativo da arbitragem. Em um pênalti polêmico, o São Paulo empatou sem merecer.
Mesmo que a primeira vitória deste novo Juventude não tenha vindo, algumas situações ficaram claras. Vitor Mendes é o melhor zagueiro do elenco e William Matheus, mais ofensivo, pode sim render mais do que o jogador apagado do Gauchão. De novo, com vários atletas se destacando individualmente, a força coletiva foi o que mais chamou a atenção.
Na Copa do Brasil, o duelo está em aberto, e agora o Juventude terá que repetir a força demonstrada em casa no duelo de domingo, contra o Cuiabá, para vencer pela primeira vez no Brasileiro. A justiça nem sempre estará presente no futebol, mas um time que mantém um padrão de atuações sólidas certamente estará mais próximo de alcançar as vitórias.