A jornalista e escritora Alessandra Rech é a convidada da simbólica 365ª edição do Órbita Literária. Se o projeto ocorresse em dias corridos, fecharia na segunda-feira (25), o clico de um ano. Contudo, o valor desse encontro é impossível de ser contabilizado pelo tempo.
Tanto é que o enfoque da palestra desta segunda (25), na Livraria do Arco da Velha, a Ale Rech vai nos confrontar acerca do tempo e de como nos relacionamentos com as pessoas por meio do sentido que damos ao tempo. Sob o tema Ucronias para a recuperação do outro, a escritora vai abordar a obra do economista equatoriano René Ramírez.
O confronto, que será conduzido pela Ale, é o seguinte. Se para o sociólogo Zygmunt Bauman, quando povos ancestrais falavam de 'progresso', eram esperançosos: "se referiam à perspectiva de cada dia ser melhor do que o anterior. Nós estamos assustados: 'progresso', para nós, significa uma constante ameaça de ser chutado para fora de um carro em aceleração".
Contudo, para Ramírez, um outro sistema de valores determina a vida boa, não necessariamente ligado ao acesso aos bens materiais, mas ao resgate do tempo: "História e memória são estoques ecológicos do bem-viver", destaca.
Ficou curioso? Então pinta lá no Arco da Velha, no centro de Caxias, por volta das 20h, e confere ao vivo esse requinte de pensamento, com tintas de esperança, revelado pela Ale Rech.