Cinco demandas do setor vitivinícola do Estado estão na mesa de deputados gaúchos em Brasília: integração de forças de segurança federais e estaduais no combate ao contrabando de vinhos e espumantes, regulamentação da reforma tributária sem a elevação de impostos sobre uva e vinho, mudanças na legislação trabalhista para facilitar a contratação de safristas em propriedades familiares, rediscussão do seguro agrícola e retomada de linhas de crédito de financiamento específico para estocagem.
Elencadas por entidades do Estado, especialmente da Serra, as reivindicações foram entregues pelo deputado estadual Elton Weber e pelo presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, nesta quarta-feira (17), ao presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar no Congresso Nacional, deputado Heitor Schuch, ao coordenador da Frente Nacional da Vitivinicultura, deputado Afonso Hamm, e ao coordenador da bancada federal gaúcha, deputado Dionilso Marcon. Eles prometeram apoio.
— Vamos cobrar daqui a 30 dias se teve algum avanço e, na semana que vem, vamos entregar também ao governo estadual — diz Weber, coordenador da Frente Parlamentar da Fruticultura e Vitivinicultura da Assembleia Legislativa do RS.
A pauta foi construída pela Comissão Interestadual da Uva e entidades integrantes do Consevitis em reunião organizada pelo setor em Farroupilha, na semana passada.
— De cada cem garrafas de vinho contrabandeadas, a fiscalização consegue apreender menos de 10. É um problema para a economia e para a saúde das pessoas, porque não se sabe a procedência — destaca o deputado Weber ao citar uma das demandas do setor.