Que rastros pretendemos imprimir no mundo, pelo menos a nossa volta? Que contribuições vamos deixar? Se é que pretendemos. Já pensamos nisso? Esses rastros ficam como pegadas e lembrança de nossa passagem por aqui. São indeléveis. Talvez as marcas se percam aos poucos, com o passar das gerações, mas elas têm uma bela vida útil. Outras permanecerão, quando há delas uma evidência visível, concreta, com assinatura de alguém. Estamos preocupados com isso? Deveríamos estar. Há opções e escolhas. Sem fazer juízo de preferência e valor, pois cada um sabe onde lhe aperta o calo, há os que contam os dias para se aposentar e sair de cena, há os que seguem atuantes e marcantes até o fim dos dias, distribuindo gestos e ações.
Opinião
Ciro Fabres: trajetórias
Afável, não levantava a voz. Não levantar a voz é de uma raridade surpreendente
Ciro Fabres
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