Ninguém discorda que a Festa da Uva tenha de, obrigatoriamente, representar uma ode à tradição, à história, à cultura, aos antepassados, às raízes e à essência da imigração italiana. Por isso que o viés comercial do evento – já chamado em outras edições de camelódromo – está perdendo espaço e, ainda assim, tudo o que parecer muito comercial e de consumo massificado gera críticas.
Um desses questionamentos vem dos produtores e expositores de suco de uva que estão participando da Festa da Uva 2019, que sentiram-se incomodados com o cardápio afixado do lado externo dos guichês do Fiorin Card na Praça de Alimentação do evento.
– Cadê o suco de uva? Mas o refrigerante está lá. Imagina o incentivo para nós que estamos expondo, pagando caro, vendendo suco e nem anunciado está nos locais de compra oficiais – destacou um expositor.
Sim, embora esteja presente em vários pontos, a bebida-símbolo do evento foi esquecida do menu. Porém, ironicamente, chope e refrigerante encabeçam a lista.
Outras duas críticas chegam à coluna, essas do público que circula pelos Pavilhões:
A primeira é em relação ao custo, considerado alto, das bebidas comercializadas no evento.
A segunda refere-se à profusão de pontos de venda de chope de uma das patrocinadoras da Festa da Uva, tanto ao longo dos corredores internos quanto em espaços estratégicos do entorno do parque de eventos. O público que vai à Festa da Uva busca experiências: a polenta brustolada, o saguzaço, a uva, a geleia, o suco de uva. Tudo o que nos representa e diferencia.
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