O consumidor está atordoado (ou anestesiado?) com o recorrente bombardeio de aumento de preços.
Depois da nova tabela para base de cálculo do ICMS para a gasolina no Rio Grande do Sul, a Petrobras anunciou o reajuste, em média, de 4,4% para o botijão de 13 quilos de gás de cozinha. Os novos preços já entram em vigor nesta quinta-feira, a menos que as revendas optem por manter o valor antigo para o produto em estoque. Além disso, a nova tabela de fretes provoca reação em cadeia nos custos logísticos.
Pouco a pouco, produtos e serviços essenciais custam mais. E a inflação vem, sim, mordiscando o bolso do consumidor, já que o custo de vida sobe e os salários não conseguem ser repostos na mesma proporção.
Com o legado da crise econômica, os salários estão menores, uma vez que há muita oferta de mão de obra. Fica difícil às famílias fazer frente aos custos sem ficar no vermelho ou cortar itens essenciais. Bancar o básico não é tarefa simples.