Foi no melhor trimestre do ano, quando os contratos em carteira garantiam a produção de ônibus até dezembro, que a Marcopolo (e Caxias do Sul) foi atordoada pelo incêndio na unidade de plásticos do complexo de Ana Rech.
O baque não é apenas na Marcopolo, mas em um setor que é o carro-chefe econômico da cidade e que amargou nos últimos anos a sua pior crise, quando o mercado nacional de ônibus minguou para um terço do que era no primeiro semestre de 2013, antes da retração econômica.
A partir de abril de 2017, a empresa voltou a respirar, a ponto de ver sua receita líquida crescer mais de 20% no primeiro semestre, ao alcançar R$ 1,295 bilhão. O segundo estava sendo ainda melhor, com a média de 18 ônibus fabricados por dia. Em agosto, foram produzidos 340 ônibus rodoviários nessa planta.
Ainda sem todas as respostas, Francisco Gomes Neto, CEO da companhia, garantiu: a Marcopolo montou uma força-tarefa e trabalhará 24 horas por dia para buscar soluções, para "direcionar toda a energia positiva para o lado certo."
Caixa-Forte
Marcopolo estava vivendo o melhor trimestre do ano
O baque não é só na fabricante, mas em um setor que é o carro-chefe econômico de Caxias e que amargou nos últimos anos a sua pior crise
Silvana Toazza
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