Sexta-feira foi um dia de máquinas paradas e prejuízos para a economia caxiense, em função das manifestações que mudaram as rotinas de empresas e causaram dificuldades de transporte de trabalhadores. A indústria foi a mais afetada, deixando lideranças indignadas com as manifestações:
– Foram totalmente inoportunas, fora do momento, sem necessidade, já que as propostas ainda estão sendo discutidas – definiu o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias, Nelson Sbabo.
O executivo acredita que as reformas (da Previdência e Trabalhista) são necessárias para o Brasil sair da crise, mas essas modificações precisam ser analisadas “sem paixões políticas e ideologias”.
Empresas como Marcopolo e Randon tiverem seus expedientes comprometidos pela dificuldade de acesso dos trabalhadores por conta de bloqueios de sindicalistas e manifestantes. Parte dos empregados nem saiu de casa com receio da greve.
– É mais um dia de perdas que soma-se às dos últimos três anos em que a economia andou para trás – criticou Sbabo.
Caixa-Forte
'A manifestação foi totalmente inoportuna', definiu presidente da CIC de Caxias
Indústria foi a mais afetada pela dificuldade de acesso de trabalhadores
Silvana Toazza
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