O mercado brasileiro de ônibus hoje é um quarto do que representava em 2013. Se dependesse apenas do consumo interno, a Marcopolo estaria em péssimas estradas. O resultado da fabricante caxiense, divulgado nesta segunda-feira, ratifica a aposta acertada em desbravar o mundo, a partir de um trabalho que buscou corte de custos, eficiência e estratégias.
A empresa alcançou receita líquida consolidada de R$ 1,756 bilhão de janeiro a setembro, redução de 10% em relação ao mesmo período de 2015. Detalhe: nos primeiros nove meses, as exportações e os negócios no Exterior alcançaram R$ 1,190 bilhão e aceleraram 19,6%, abocanhando quase 68% da receita da companhia.
O Projeto Conquest, para ampliação das exportações, fez com que, somente no terceiro trimestre, a Marcopolo registrasse a exportação de 928 ônibus do Brasil, metade do total alcançado durante todo o ano de 2015.
Se a empresa dependesse só do mercado brasileiro, seus negócios teriam encolhido quase 75% desde 2013, quando as vendas no Brasil alcançaram mais de R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses daquele ano.
Caixa-Forte
Exportações respondem por 68% da receita e amenizam perdas da Marcopolo, de Caxias
Empresa alcançou receita líquida de R$ 1,756 bilhão de janeiro a setembro, redução de 10%, mostram dados divulgados nesta segunda
Silvana Toazza
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