É quase inimaginável que o secretário especial da Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, tenha se atrevido a copiar manifestações do ministro da propaganda do regime nazista, Joseph Goebbels, ao defender uma “nova arte” para o Brasil no lançamento do Prêmio Nacional das Artes.
Ao plagiar um dos mentores de um regime monstruoso sem escalas na história humana, o secretário de Bolsonaro cruzou uma linha que exige ação imediata do presidente da República. Além de demitir o secretário exemplarmente, o presidente deve tornar claro que não tolerará posicionamentos similares, por mais delirantes que sejam. A imagem de seu governo, interna e externamente, está em jogo. Cabe a Jair Bolsonaro agir antes que se confunda com o ovo da serpente depositado no Planalto.