A julgar por seu discurso de posse na presidência da mais alta corte de Justiça brasileira, o ministro Dias Toffoli está empenhado em fazer com que o Supremo Tribunal Federal (STF) exerça um necessário papel moderador. A preocupação é procedente num país em que, não importa o resultado da eleição de outubro, sairá polarizado e com crescentes traços de extremismo. Mais do que em qualquer outro momento de sua história recente, o Brasil precisa da prudência ressaltada por Toffoli, dentro e fora do Supremo, que não pode se manter submetido a constantes duelos de ego entre seus ministros.
Opinião da RBS
Um voto de confiança
O país precisa que o novo presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vá além das palavras e cultive no dia a dia as boas relações internas e externas