Seja quem for o eleito, o próximo governador gaúcho já tem pelo menos uma prioridade para administrar quando tomar posse em janeiro: um déficit nas contas públicas que, então, deverá estar próximo de R$ 4 bilhões. No primeiro semestre de 2018, mesmo com a ênfase ao ajuste fiscal, o rombo mais do que dobrou em relação a igual período de 2017, como demonstram os dados divulgados agora. Um pouco mais de compreensão quanto à gravidade da crise por parte de quem tem o poder de decidir sobre questões do Estado teria evitado um agravamento tão acelerado das finanças públicas. E permitiria ao próximo governador dar maior atenção às demandas da sociedade, o que mais uma vez não ocorrerá.
Opinião da RBS
A piora nas contas do Estado
A campanha eleitoral para o governo do Estado não terá como deixar de lado um debate realista sobre alternativas para o enfrentamento da deterioração nas finanças públicas gaúchas