A decisão do jornal Folha de S. Paulo, um dos maiores do país, de deixar de publicar conteúdos no Facebook criou um novo capítulo na tensa relação entre imprensa e redes sociais. Incomodado pelas pressões que envolvem política, polarização e notícias falsas, o fundador da rede, Mark Zuckerberg, anunciou que o Facebook passou a priorizar as interações entre amigos e parentes e reduziu a exibição de conteúdos noticiosos. Agora, a Folha informa não ver mais sentido em permanecer em uma rede que, contraditoriamente, desvaloriza o jornalismo profissional enquanto é invadida pelas notícias falsas.
Artigo
Priscila Oliveira: a informação como um serviço
Ainda não é uma unanimidade a cobrança por conteúdo nos veículos de comunicação, mas com certeza é um meio para custear a apuração de informações minimamente fidedignas, afirma a jornalista, mestre em Ciências Sociais