Como sabemos, o mundo está em constantes mudanças que surpreendem a cada dia. Nosso país encontra-se estagnado devido à falta de educação e de ética e a delitos de pessoas que nos representam e que deveriam ser as primeiras a dar bons exemplos.
Cabem várias reflexões a respeito do assunto, a começar pela indiferença de grande parte da população, que já não quer mais saber de notícias sobre corrupção, delitos e assassinatos.
A maioria das pessoas com quem falo me disse que não quer ver nem ler mais sobre os desvios de conduta em nosso país, já que são tão corriqueiros. "Quantos assassinatos por dia, mais um, é só mais um, a corrupção é generalizada. A gente termina acostumando". E não é só: a polícia e a população sabem dos inúmeros pontos de distribuição de drogas e ficam impotentes.
No Carnaval, blocos e indivíduos mal-intencionados fizeram todo tipo de atos indecorosos. Não há respeito pelo silêncio e o barulho é infernal. As pichações e depredações são inúmeras, como as que ocorreram na Cidade Baixa. As pessoas reclamam, mas ninguém age para terminar com a bagunça. E aí mora o perigo. Se o nosso povo acostumar-se com o que chamo de barbárie, não existe salvação para que sejam recuperados a ética e os valores da sociedade.
Não podemos aceitar que tais acontecimentos sejam considerados "normais" e passarmos a conviver com eles como se fossem a única leitura. Nosso país tem uma história de lutas pela independência, pela abolição da escravatura, pela decência das instituições. Não podemos esquecer que grande parte da população quer a moralidade e condena os atos que se desviam do caminho do bem e da reconstrução de nossos valores.
Se não nos conscientizarmos de que não podemos aturar que a desonestidade e a desvalia à vida perdurem, estamos correndo um sério risco: a perda de nossos valores, que são preciosos. Vamos reagir de forma pacífica, para não correr o risco de conviver com o perigo, que é tão danoso a todos nós.