Eleições possíveis
Almejamos que sejam encontradas soluções, quer via reformas ou não, e urgentemente, para as crises desafiadoras (econômica, política, ética). A cada dia, porém, há mais integrantes de governos envolvidos em falcatruas. São tantos, que o presidente, ao invés de afastá-los de pronto, resolveu criar uma regrinha (se denunciado, licenciamento; se denúncia recebida pelo juiz, afastamento). A nossa paciência tem limites. Os partidos, que deveriam eliminar os malfeitores, brigam apenas por cargos. O quadro é tão delicado, que pode levar a novas eleições. Se ocorrer, apressamo-nos em consignar: todos os que estão sendo investigados têm de estar impedidos.
Jorge Lisbôa Goelzer
Advogado - Erechim
Segurança
Chega de sofismar defendendo assassinos. Enquanto setores da mídia e alguns juízes procuram confundir a opinião pública, a população inteira aprova e elogia a polícia. É melhor a bandidagem presa e algemada, sejam quais forem as circunstâncias, do que livre para continuar destruindo famílias inteiras. Parabéns, senhor secretário Cezar Schirmer.
Lauro Prestes Neto
Coronel PM da reserva – Triunfo
Não aguento mais ouvir o nome de Cezar Schirmer. Não sabe nada, não entende nada e agora esta situação terrível dos presos. São bandidos, mas devem ouvi-los e cobrá-los com firmeza. Alguém lembra que ele era prefeito de Santa Maria quando da tragédia da Kiss?
Julio Cezar Sost
Executivo de negócios – Campo Bom
Panelas
Será que agora, no retorno das férias em Punta, no Caribe ou na Europa, voltaremos a ouvir o som das panelas dos indignados patriotas que ajudaram a "democracia brasileira" a instalar uma facção ainda mais corrupta no poder?
José Geraldo Santos Dias
Aposentado – Porto Alegre
Sou leitor do jurista Nelson Jobim e discordo da sua coluna "A travessia" (ZH, 27/2). Leonel Brizola, com o qual nunca concordei, se opondo a Itamar Franco, disse: "Ele foi colocado lá na Presidência como Moisés para presidir a travessia do deserto, da ditadura para a democracia. Só que o Itamar gostou do deserto e quer acampar mais do que os 40 anos...".
Com o bando de idiotas e corruptos que dominam o atual Congresso e a política, é moralmente impossível conviver, confiar ou tentar fazer acordos. Diz o articulista: "Eleições antecipadas não são adequadas para este momento".
Eu e muitos brasileiros achamos que é, sim, o momento adequado, a única alternativa que nos resta. Na política honrada, como deve ser, se escolhem, sim, os interlocutores. Se a economia emite débeis sinais de recuperação, a má política impedirá que se prossiga por este caminho e o ministro Meirelles, fiador desta tênue recuperação, será afastado. Eleições gerais já.
Eurico de Andrade Neves Borba
Ex-professor da PUC-Rio, ex-presidente do IBGE
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Editado por: Lúcia Pires – 3218-4399