O combate ao déficit público proposto pelo ministro Meirelles assenta-se no que ele denominou "nominalismo": manter as despesas no atual nível e reajustá-las no limite da inflação do ano anterior. A medida visa cortar a tendência de expansão real dos gastos dos últimos anos e que, com o esperado crescimento do PIB, a participação relativa das despesas caia como proporção deste. O ajuste, se realizado, não será pouca coisa. Mas, no caso de saúde e educação, há medida adicional: extinguir as vinculações legais que consagram a essas áreas uma porcentagem mínima do orçamento.
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