Consciente de que enfrentará muitas resistências por parte dos parlamentares e de corporações de servidores, o governo adiou para a próxima semana a votação do projeto que regulamenta o teto remuneratório do funcionalismo público. A proposta encaminhada pelo Executivo, que deveria ter sido votada nesta semana, cria regras para a remuneração máxima prevista na Constituição e especifica as verbas de caráter indenizatório que podem ser incluídas como ressarcimento de gastos relacionados à função pública. A medida faz parte do projeto de equilíbrio das contas públicas. Há, inclusive, uma estimativa do Ministério da Fazenda de que o país poderá poupar R$ 10 bilhões por ano se o teto for obedecido, montante suficiente para financiar a Saúde sem a necessidade de recriação da CPMF.
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