O governo está pagando por uma negociação mal feita no início do ano, quando ocorreu a primeira greve dos caminhoneiros. As reclamações concretas continuam as mesmas: preço do frete muito baixo, aumento do preço do diesel, renegociação de dívidas e a péssima situação das estradas.
Caminhoneiros negam lideranças e defendem diferentes pautas em Pelotas
De lá para cá, pouca coisa mudou. Mas não é isso que move caminhoneiros que resolveram parar. No topo do documento do Comando Nacional do Transporte, o movimento avisa que é apoiado pelos grupos Vem Pra Rua, Revoltados On line, Avança Brasil, Maçons BR e Movimento Brasil Livre. A pauta conjunta é a renúncia da presidente Dilma e seus agentes. Portanto, tem razão o Planalto quando argumenta que a greve serve só para desgastar o governo.
"Queremos o que foi prometido em fevereiro", diz caminhoneiro
Não há negociação em curso. A bandeira política abafa e reduz a importância do que realmente afeta a rotina do caminhoneiro, como o preço do combustível, por exemplo.