Por Tiago Cirqueira, Gerente-executivo de Esportes e membro do Conselho Editorial da RBS
Após ser realizado pela primeira vez em território brasileiro, mas fora do nosso Estado, será neste sábado que o Gre-Nal voltará ao Rio Grande do Sul. Estamos falando de um reencontro. E sabemos os inúmeros sentimentos que envolvem este momento. A dificuldade de listá-los é proporcional à complexidade de contá-los. Poder contribuir para a construção da história que será relatada ao longo dos anos por torcedores. Um produto que será consumido na RBS TV, na Gaúcha, em GZH, Zero Hora, Diário Gaúcho, ge.globo/rs e Atlântida. Um quebra-cabeça montado a partir dos desejos do público e do papel de cada canal de distribuição. Um exemplo preciso que explica a responsabilidade do nosso Esporte em ser uma plataforma transversal e integradora de conteúdos destinados à cobertura jornalística esportiva e à geração de negócios para atender às necessidades de público e clientes.
o Grupo RBS estará presente em todos os momentos e locais para responder à necessidade do torcedor: imergir em uma experiência capaz de fortalecer a relação com a comunidade, com o seu clube
Diante da responsabilidade do jornalismo profissional, surge a dúvida: na multifragmentação do mundo, quais as necessidades do público? A possibilidade de permitir ao torcedor que não está no estádio uma percepção de onipresença ao inseri-lo no fato por meio do nosso produto? Ou dar àquele que está no local do jogo uma perspectiva complementar para que tenha cada vez mais ideia do todo? O medo de perder algo só não supera o de ver o seu time ser derrotado. A multiplicidade de telas cresce. A disputa pela atenção do torcedor poderia, então, ser narrada com a mesma emoção que o Pedro Ernesto colocará em cada jogada do Gre-Nal.
Em fim de semana de clássico, as big techs que me perdoem, mas é a emoção, a paixão e o coração que regem, como grandes maestros, o consumo do conteúdo. E, por isso, o Grupo RBS estará presente em todos os momentos e locais para responder à necessidade do torcedor: imergir em uma experiência capaz de fortalecer a relação com a comunidade, com o seu clube.
Voltamos, então, ao quebra-cabeça, porém, com a visão de um público que, frente à multiplicidade de conteúdos produzidos pelo Grupo RBS, terá o direito de montar a sua perspectiva do Gre-Nal 443. Afinal, existe o Clássico do Reencontro sem abordar a retomada do aeroporto Salgado Filho que acontece logo na segunda-feira? Há como tratar do jogo masculino sem se lembrar do Gre-Nal feminino que será no domingo? Existiria o valor da volta ao RS se não tratássemos do elemento identitário e regional do maior clássico do Brasil? As respostas, na verdade, estão no fazer jornalístico que permeia as marcas da RBS para nos aproximar e reconectar a um dos principais elementos da identidade gaúcha: o Gre-Nal. Pode apitar, seu juiz.