Neste ano, os índices de segurança melhoraram consideravelmente. Não estão ótimos ainda, mas não há dúvida de que homicídios, latrocínios, roubos e furtos diminuíram.
As contas do Estado começam a se equilibrar, e o funcionalismo voltou a receber em dia. Investimentos em segurança, saúde, educação e infraestrutura voltaram a ocorrer.
Em Porto Alegre, a prefeitura tem bons índices de aprovação.
Já em âmbito nacional, surge uma liderança que dá esperanças para as próximas eleições. Com a conclusão da Lava-Jato, o país enfim reduziu de forma importante seus índices de corrupção.
A economia deu um salto como não ocorria há muito tempo, com redução do desemprego e crescimento do PIB.
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Pena não poder escrever tudo isso para você hoje, ao final de 2016, caro leitor. Mas é o que eu adoraria escrever daqui a 365 dias, ao final de 2017. São os meus – e, tenho certeza, também os seus – desejos para o ano que começa.
Nesse contexto, questiono-me: qual o papel de Zero Hora para que isso se torne real?
Sempre achei uma bobagem dizer que a imprensa é o quarto poder. Para mim, isso é só uma pretensão arrogante de quem faz mau jornalismo e imagina poder mexer os pauzinhos com informação manipulada, numa ilusão de que o público não seja perspicaz para identificar onde se encontra conteúdo de qualidade. Acredito, sim, que perseguir a verdade, com ética e trabalho duro, pode iluminar cenários, aprofundar debates e ajudar a sociedade (esta, sim, muito poderosa) a tomar decisões que ajudem a mudar o rumo da História.
Zero Hora apresenta-se como uma grande praça no centro de uma cidade, onde a comunidade se encontra e se vê. Almeja ser o lugar para se colocarem os assuntos em dia, informar-se das últimas, debaterem-se as soluções dos problemas. Este deve ser nosso papel. A serviço dos gaúchos, nos esforçamos para colocar os melhores jornalistas e colunistas. Abrimos espaços para artigos de integrantes da sociedade. Ouvimos todos os lados das questões mais relevantes. Debatemos soluções, e não só apontamos problemas. Estamos, como diz a definição de ZH, perto para entender, junto para transformar. Duas centenas de repórteres e editores estão aqui, deixando a praça prontinha, canteiros arrumados, passeios bem pavimentados, novas mudas de flores, árvores adubadas, brinquedos pintados e renovados. Que bom ter você na praça também. Venha discutir o Rio Grande, vamos juntos construir boas manchetes para cada um dos dias do ano que chega.