O Ministério do Planejamento informou nesta quinta-feira (29) o balanço de uma reforma administrativa. Formalizado em um decreto publicado no Diário Oficial da União, o plano prevê a extinção de 4.689 cargos de direção e funções de confiança.
A redução já começou a ser aplicada, e a previsão é finalizar os desligamentos até julho de 2017. A economia prevista é de R$ 240 milhões ao ano.
“Os cargos serão extintos até julho. Afinal, é necessário um período de transição. Os órgãos precisam reestruturar as equipes para não ter descontinuidade nos serviços”, explicou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
Em outubro, o governo já havia anunciado o corte de 3.290 vagas de cargos de confiança, número que está dentro do balanço total, divulgado nesta quinta. A reforma do quadro de pessoal ocorre em ministérios e agências reguladoras.
Os cortes
Entre os cargos extintos, a reforma mais expressiva ocorreu no Ministério da Agricultura, onde foram cortados 339 cargos de direção e funções gratificadas. Em segundo lugar na lista vem o Ministério do Planejamento, que diminuiu 313. Em terceiro, o Ministério do Trabalho, com 241 vagas a menos.
“O efeito já está aí, parte disso é explicado pela redução as estruturas dos ministérios. O trabalho que nós fizemos de revisão de programas e de despesas já produziu efeitos importantes, mas o efeito potencial e completo será em 2017”, prometeu Oliveira.
Segundo dados divulgados pelo governo, no final de 2015 havia 21.795 cargos de livre provimento ocupados na administração pública federal. Até agora, o montante foi reduzido para 17.685.