No mês em que as campanhas de conscientização e esclarecimentos sobre o câncer de próstata são reforçadas, representantes da Secretaria Estadual da Saúde (SES) junto à Sociedade Brasileira de Urologia – Seccional Rio Grande do Sul, Telessaúde RS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Hospital de Clínica de Porto Alegre assinaram uma nota técnica para esclarecer alguns pontos sobre o rastreamento do câncer de próstata.
O documento reforça o posicionamento do grupo de ser contrário ao rastreamento sistemático. Além disso, recomenda-se que pacientes, sem sintomas, com mais de 45 anos, com fator de risco - pai e familiares com histórico da doença - ou negro, além de homens com mais de 50 anos, independente do fator de risco, devem procurar o médico ou unidade e o rastreamento será discutido junto com entre o paciente e o profissional da saúde.
“O rastreamento sistemático não traz benefícios para o paciente que não faz, além disso os procedimentos realizados sem necessidade causam um risco e sequelas desnecessárias”, comenta o secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis.
O secretário lembra que todos os homens que apresentam sintomas devem procurar atendimento especializado. Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Secccional Rio Grande do Sul, a prevenção da doença deve ser com a adoção de mudanças de hábitos como a prática da atividade física, alimentação saudável e combate ao tabagismo e ao alcoolismo.
