Investigação do Ministério Público Federal aponta que a empresa Vale depositou mais rejeito na barragem de Fundão, em Minas Gerais, do que havia declarado anteriormente. Conforme documento obtido pela TV Globo, a companhia havia relatado que despejava apenas 5% do volume total, por ano, no local.
No entanto, segundo o relatório do Departamento Nacional de Produção Mineral, elaborado em 2014, o total de rejeitos líquidos jogados de responsabilidade da Vale chegou a 28%. A Vale e a empresa BHP Billiton são proprietárias da Samarco, mineradora que administra a barragem de Fundão. O rompimento do local completa 30 dias neste sábado (05)
Na sexta-feira (04), o Instituto Médico Legal (IML) confirmou a identificação por DNA da 12ª vítima morta na tragédia. Maria Elisa Lucas tinha 60 anos. Sete pessoas ainda seguem desaparecidas.
A Justiça autorizou o pedido de ampliação do prazo para a conclusão do inquérito da Polícia Civil. Também ontem, a mineradora Samarco se comprometeu com o Ministério Público do Trabalho a manter os funcionários e empregados terceirizados até o dia 1º de março de 2016.