Novo comunicado da Malaysia Airlines corrigiu para 298 o número de vítimas do voo MH17 que caiu na quinta-feira (17) na Ucrânia. São 283 passageiros, incluindo três crianças - duas da Malásia e uma da Indonésia - e 15 tripulantes.
Das vítimas, 154 são holandesas, 45 malaios, 27 pessoas australianas, 12 indonésias, nove pessoas do Reino Unido, quatro da Alemanha, quatro da Bélgica, três das Filipinas e uma do Canadá. Falta identificar a nacionalidade de 39 vítimas.
A companhia está notificando as famílias dos corpos identificadas, e diz que vai disponibilizar um grupo de profissionais de saúde e voluntários para ajudar os parentes dos passageiros.
De acordo com o comunicado, todos os voos europeus da companhia tomarão rotas alternativas para evitar a rota usual. A companhia informa que a rota de voo habitual foi anteriormente declarada segura pela Organização da Aviação Civil Internacional.
O avião decolou de Amsterdã, na Holanda, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, mas caiu na Ucrânia, próximo à fronteira com a Rússia, região de conflitos desde o início do ano, principalmente depois da anexação da Península da Crimeia, no Sul do país, pela Rússia. A Malaysia Airlines confirma que a aeronave não fez nenhum pedido de socorro.
Após o acidente, a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol) decidiu fechar o espaço aéreo do Leste da Ucrânia.
"Nosso foco agora é trabalhar com os socorristas e autoridades de emergência e dar apoio para prestar todos os cuidados possíveis para os familiares", diz o comunicado. A companhia aérea vai fornecer atualizações regulares sobre a situação.
Famílias de passageiros e tripulantes podem contactar +603 7884 1234 (na Malásia) ou 31703487770 (na Holanda).