As conclusões da CPI da Procempa, iniciada em agosto do ano passado, serão apresentadas no dia 28 deste mês. Na terça-feira, os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre decidiram encerrar a fase de depoimentos da comissão que investiga supostas irregularidades na Companhia de Processamento de Dados (Procempa) da Capital.
Os principais envolvidos nas investigações não foram ouvidos durante os oito meses de trabalho da comissão. O ex-presidente da Procempa André Imar kulczynski não depôs porque possui atestado médico até o final deste mês; a ex-diretora administrativa da empresa, Giorgia Ferreira, se calou durante a sessão; e o ex-conselheiro da Procempa, Claudio Manfroi, ignorou o chamado da comissão por duas vezes.
Na última sessão da CPI, o secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, depôs e defendeu a legalidade do contrato firmado entre a Procempa e a empresa GSH, responsável pelo sistema Aghos de marcação de consultas. Ao final do depoimento do secretário, a maioria dos vereadores integrantes da CPI optaram por não convocar judicialmente o depoimento de Manfroi à Comissão e encerraram o período de oitivas.
O relatório final está previsto para ser apresentado no dia 28, mas será votado em 31 de março. Após a votação, e se aprovado, o documento será entregue à Polícia Civil, ao Ministério Público de Contas (MPC-RS) e Tribunal de Contas do Estado.