Ao longo de 2013, cobri um dos assuntos mais polêmicos do Rio Grande do Sul nos últimos 20 anos: os pedágios, que neste ano chegaram ao fim em parte das rodovias gaúchas. Em maio, foi extinto o primeiro contrato com a iniciativa privada, no polo de Caxias do Sul, após longa batalha judicial entre governo estadual e concessionárias privadas. Em ato solene, o Palácio Piratini comemorou a extinção da praça de pedágio de Farroupilha, uma das mais controversas do modelo implantado há 15 anos no RS.
No decorrer dos meses, acompanhei a situação em outras regiões que também tiveram mudança na administração das estradas: o governo Tarso Genro criou a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que assumiu os trechos estaduais nos polos de Lajeado e Caxias do Sul e no início de 2014 também terá responsabilidade sobre rodovias na região metropolitana, Gramado e Carazinho.
“ Apesar da redução de 30% no valor da tarifa, a estatal foi alvo de críticas dos usuários ao longo de 2013"
Apesar da redução de 30% no valor da tarifa, a estatal foi alvo de críticas dos usuários ao longo de 2013: muitas reclamações sobre a queda na qualidade do asfalto e a Justiça chegou a suspender a cobrança em três praças devido a falta de serviços de guincho e ambulância, totalizando prejuízo de quase R$ 2 milhões aos cofres da EGR. A cobrança foi retomada mediante liminar obtida em tribunais superiores.
Em 2014 continuarei cobrindo o tema, já que as empresas de pedágio devem mover ações judiciais cobrando uma dívida bilionária do Estado, alegando que o contrato não foi cumprido integralmente, o que provocou prejuízo aos cofres das concessionárias.
Confira outros fatos da retrospectiva: