
O papa Francisco, hospitalizado desde 14 de fevereiro no hospital Gemelli, em Roma, pediu o fim dos conflitos armados no mundo em uma carta publicada nesta terça-feira (18).
"Temos que desarmar as palavras, para desarmar as mentes e desarmar a Terra. Há uma grande necessidade de reflexão, de calma, de senso de complexidade", escreveu o pontífice argentino de 88 anos ao diretor de um dos principais jornais da Itália, Il Corriere della Sera, em uma carta com data de 14 de março, expressando preocupação sobre as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
Na segunda-feira (17) o Vaticano informou que Francisco pode respirar por "breves momentos" sem precisar suplementar oxigênio.
Mais de um mês no hospital
O líder espiritual de 1,4 bilhão de católicos no mundo foi hospitalizado há 32 dias devido a uma bronquite, que evoluiu para uma pneumonia bilateral. Desde então, não fez nenhuma aparição pública.
O último boletim médico, divulgado na noite de sábado (15) pela Santa Sé, informou que sua condição de saúde permanecia "estável", mas que ainda precisava continuar com seu tratamento no hospital, apesar de uma "melhora gradual".
Na segunda, o primeiro papa latino-americano da história continuou com a fisioterapia respiratória e motora, que combinou com momentos de repouso, oração e trabalho, segundo o serviço de imprensa.
— A situação se mantém estacionária — acrescentou a fonte.
Após sua última crise respiratória, em 3 de março, os médicos lhe administram oxigênio através de uma máscara durante a noite e começaram a reduzir seu uso "progressivamente" no fim da semana passada para que seus pulmões ficassem mais ativos.