![JACK GUEZ / AFP JACK GUEZ / AFP](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/5/2/1/1/3/1/5_f24bb40c1a04db2/5131125_43d65495f7fa0bf.jpg?w=700)
Israel anunciou nesta quarta-feira (29) que oito reféns mantidos em Gaza, incluindo três israelenses e cinco tailandeses, serão libertados na quinta-feira (30) e outros três israelenses, no sábado (1º), no âmbito de um acordo de cessar-fogo em Gaza.
Esta nova série de libertações ocorrerá em troca da soltura de um grande número de palestinos detidos em Israel. Os israelenses são a soldado Agam Berger, 20 anos, a civil Arbel Yehud, 29, e o alemão-israelense Gadi Moses, 80. Eles serão postos em liberdade nesta quinta, em horário não especificado.
"Segundo o acordo, a próxima fase, na qual espera-se libertar outros três reféns (homens vivos), ocorrerá no sábado. As famílias serão informadas na sexta-feira (31) dos nomes dos que serão libertados", declarou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em comunicado.
Relembre as libertações anteriores
As libertações começaram em 19 de janeiro. As primeiras reféns a voltarem para casa foram as israelenses Emily Damari, 28 anos, Romi Gonen, 24, e Doron Steinbrecher, 31. Elas estavam presas pelo Hamas desde 7 de outubro de 2023.
No mesmo dia, Israel anunciou a libertação de 90 prisioneiros. Todas as pessoas libertadas são mulheres ou menores. As pessoas na lista estavam presas sob acusação de delitos relacionados à segurança de Israel, desde atirar pedras até acusações mais sérias, como tentativa de homicídio.
No último sábado (25), mais quatro mulheres foram libertadas pelo Hamas. Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag, são soldados israelenses e foram levadas em 7 de outubro de 2023 por combatentes do Hamas da base do Exército israelense de Nahal Oz, enquanto cumpriam o serviço militar na fronteira com a Faixa de Gaza.
Na segunda-feira (27), Israel permitiu que palestinos voltassem ao norte da Faixa de Gaza pela primeira vez desde o início dos conflitos entre o país e o Hamas. As vias para o norte de Gaza estavam bloqueadas por Israel. Com a liberação, as famílias deslocadas pelo conflito poderão retornar a seus locais de origem, mas sem portar armas.