Com o destacamento de mais de 13 mil agentes policiais, o governo peruano prevê garantir a segurança da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que acontece esta semana em Lima, conforme anunciou nesta segunda-feira (11) em comunicado.
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, encabeçam a reunião do fórum que reúne os dirigentes das 21 economias que representam 60% do PIB global.
"A segurança do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) está garantida, não somente com o destacamento de mais de 13 mil efetivos da polícia, mas também com um importante equipamento tecnológico de última geração que permitirá fortalecer os trabalhos de vigilância, prevenção e proteção em benefício dos líderes econômicos participantes", indicou o Ministério do Interior em comunicado.
Os agentes policiais serão responsáveis pela segurança das comitivas oficiais desde a sua chegada ao aeroporto internacional Jorge Chávez em Lima, do traslado aos hotéis e na sede da cúpula que será realizada na sexta-feira e no sábado.
O dispositivo de segurança inclui equipamentos de reconhecimento facial, sistemas antidrones e um robô desativador de explosivos, acrescentou o ministério.
O governo, além disso, decretou feriado na capital peruana de 10 milhões de habitantes de 14 a 16 de novembro e ordenou suspender as aulas presenciais em escolas e universidades de Lima e nas cidades portuárias vizinhas de Callao e Huaral.
Antes da mobilização policial, o Congresso peruano autorizou a entrada de até 600 soldados dos Estados Unidos que apoiarão o governo em tarefas de segurança da Apec.
O contingente autorizado inclui quatro helicópteros BlackHawk MH-60, quatro aviões AWACS, dois aviões B-747-200B (VC-25), entre outros suprimentos de segurança.
À margem do encontro de líderes, associações de transporte e de comércio anunciaram para esta semana uma greve e mobilizações, para denunciar a extorsão do crime organizado.
Esta é a terceira vez que Lima acolhe uma cúpula da Apec após as de 2008 e 2016.
* AFP